Apresentação e Debate de Livro | 𝗛𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝘁: ‘𝗶𝗹𝗵𝗮𝘀’ 𝗲 𝗯𝗮𝗶𝗿𝗿𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗿𝗲𝘀 𝗻𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗲 𝗲𝗺 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮 | 09 de fevereiro de 2024 | 18H00 | Livraria Centésima Página (Braga)

 

No próximo dia 09 de fevereiro de 2024, pelas 18 horas, terá lugar na Livraria Centésima Página (Av. Central 118, 4710-229 Braga) a apresentação e debate do livro 𝗛𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝘁: ‘𝗶𝗹𝗵𝗮𝘀’ 𝗲 𝗯𝗮𝗶𝗿𝗿𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗿𝗲𝘀 𝗻𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗲 𝗲𝗺 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮 (Edições Húmus, 2023), da autoria de Manuel Carlos Silva, Fernando Bessa Ribeiro, Fernando Matos Rodrigues, Luís Vicente Baptista, António Cerejeira Fontes, Ana Reis Jorge e António Cardoso.

A iniciativa contará com a apresentação de 𝗝𝗼𝗲𝗹 𝗙𝗲𝗹𝗶𝘇𝗲𝘀 (Sociólogo, Professor ICS-UMinho) e 𝗣𝗮𝘂𝗹𝗮 𝗚𝗿𝗲𝗻𝗵𝗮 (Historiadora, Mestre, ICS-UMinho).

                                              Apresentação e Debate Livro_Habitação e Habitat

Este livro apresenta parte considerável dos resultados do projeto aprovado pela FCT intitulado Modos de Vida e Formas de Habitar: ilhas e bairros populares no Porto e em Braga. Após a introdução e a colocação do problema social da habitação para uma parte não negligenciável da população, é feito um breve enquadramento teórico sobre o espaço urbano, o direito à cidade e à habitação e traçada a estratégia de pesquisa, seus objetivos e metodologia plural. Seguidamente, é feita uma sucinta abordagem histórica das políticas de habitação em Portugal, sobretudo desde os anos 1980 apostadas no mercado e nos benefícios fiscais com uma quase ausência de políticas públicas de habitação reduzida a 2%. São realçadas as tendências de acumulação e especulação do capital imobiliário e financeiro a nível (inter)nacional em prejuízo de habitação decente para centenas de milhares de famílias, sem deixar de referir também o passo positivo da Lei de Bases da Habitação (LBH) de 2019, seus objetivos e conteúdos, embora com insuficiências e inoperacionalidades em política habitacional pública. Na II Parte é apresentado um retrato sociodemográfico dos moradores/as das ‘ilhas’ e bairrros populares no Porto e em Braga e seus agregados familiares, dalguns percursos e histórias de vida, assim como dos baixos níveis de escolaridade e da situação precária face ao trabalho em termos interseccionais. Numa III Parte são analisadas as condições de habitação e habitat envolvente, as infraestruturas, transportes e equipamentos, os melhoramentos efetuados em regra pelos próprios moradores/as, os problemas e (in)satisfações em termos de doenças, condições de saúde e bem-estar e sobretudo as avaliações dos moradores/as em relação às autoridades nacionais e locais, instituições e empresas de serviços, particularmente as respetivas Câmaras e empresas municipais de habitação. A este respeito, a par de esporádicas ou conjunturais ações de protesto, persistem, num quadro municipal clientelar, estratégias familistas de sobrevivência e resistência passiva.

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