“Olhando para o século XX e as suas guerras mortíferas, é preciso tudo fazer para que 1914 não se repita”, refere Fernando Bessa Ribeiro em artigo de opinião publicado no Ponto SJ.

 

                                                   Artigo Opinião FBessa Ponto SJ

Em artigo de opinião publicado no Ponto SJ no passado dia 12 de junho, Fernando Bessa Ribeiro, investigador CICS.NOVA.UMinho, reflete sobre o momento de extrema gravidade que vivenciamos na atualidade, atualidade essa marcada pela guerra e por uma quase apocalíptica corrida às armas – “num mundo”, afirma, “já armado «até aos dentes»” -, com Estados a despender biliões de dólares com gastos militares.

Associando ao debate a questão da crise climática e do colapso (socio)ambiental e dos perigos decorrentes da inteligência artificial, Fernando Bessa Ribeiro discute ainda a ameaça da guerra atómica que paira, colocando, como refere, “na ordem do dia o próprio fim da história”.

Considerando o impasse em que a guerra se encontra desde há largos meses, calar as armas para dar a voz à diplomacia é a única saída para assegurar a preservação da vida humana, paralisando o contador da morte. […] é inadiável substituir o belicismo por uma razão realista. Por isso o cessar-fogo imediato para dar lugar a negociações de paz entre os beligerantes, incluindo os Estados Unidos e a China, é não apenas um imperativo moral mas também uma expressão de realismo político. […] a defesa da guerra a qualquer preço tem como consequência mínima garantida a acumulação de mortos e estropiados e a continuação da devastação de um país. Mais, se não formos bem-sucedidos na concretização do cessar-fogo, diante de nós anuncia-se uma guerra mundial de alta intensidade, certamente a última. E com ela um futuro sem humanidade, pois trata-se precisamente de constatar o inevitável: o fim da história humana“, defende.

🖇️ O artigo completo encontra-se disponível em https://pontosj.pt/opiniao/2-240-000-000-000/

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