Dia Internacional da Memória Trans | “Trabalhadoras trans do sexo ficaram mais expostas a violência na pandemia”

 

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Neste Dia Internacional da Memória Trans, divulgamos uma entrevista veiculada pelo Diário de Notícias da Madeira e concedida à Lusa por Diana Silva, recentemente Mestre em Sociologia pela Universidade do Minho, com a dissertação intitulada “Mulheres Trans: trajetos de vida, estigma e luta como trabalhadoras sexuais no norte de Portugal“.

A dissertação, orientada por Fernando Bessa Ribeiro (investigador CICS.NOVA.UMinho), reúne 11 testemunhos de pessoas dos distritos de Braga e do Porto que partilharam a sua experiência com o trabalho sexual durante a pandemia e concluiu que a pandemia de covid-19 expôs mulheres trans trabalhadoras do sexo no Norte a mais episódios de violência e riscos de contágio para não ficarem sem rendimento.

Estas mulheres, explicou a investigadora, viram-se obrigadas a “sujeitar-se” a este risco por não exercerem uma profissão regulamentada – o que as deixou “desprotegidas” e “esquecidas”, ao não beneficiarem dos modelos de proteção do Estado. A investigadora reforçou ainda que estas mulheres são “tão esquecidas e negligenciadas” que se mostraram muito disponíveis para partilhar as suas experiências com uma académica, com o intuito de combater esta situação.

A notícia encontra-se disponível para consulta na integra em https://www.dnoticias.pt/…/336931-trabalhadoras-trans…/

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