5º Seminário – Almoço CICS|Questões de gênero e saúde mental: as experiências de homens e mulheres diagnosticados/as com doença mental | 17 maio 2018| sala atos ICS/UMinho

 

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O CICS.NOVA.UMinho organiza o 5º seminário-almoço CICS de 2018,  dedicado ao tema “Questões de gênero e saúde mental: as experiências de homens e mulheres diagnosticados/as com doença mental”, apresentado por Tahiana Meneses Alves , Doutoranda do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais – Polo UMinho, que irá realizar-se no próximo dia 17 de maio de 2018, pelas 12:30 horas, na sala de atos do ICS/UMinho.

5º Seminário – Almoço CICS de 2018

Data: 17 maio de 2018

Hora: 12h30 -14h00

Local: Sala de atos do Instituto de Ciências Sociais (ICS)  piso 0/ Entrada gratuita, não sujeita a inscrição

Orador: Tahiana Meneses Alves (Doutoranda de Sociologia do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais – Polo UMinho)

 

Título: Questões de gênero e saúde mental: as experiências de homens e mulheres diagnosticados/as com doença mental

 

Resumo: A interface entre gênero e saúde mental ainda não é explorada de forma suficiente. Seja em termos de pesquisas ou de práticas interventivas, tais entrelaçamentos são insuficientemente abordados, o que causa implicações desfavoráveis em especial às pessoas que vivenciam algum sofrimento psíquico. Ainda é parco o investimento sobre esta relação para além de questões biomédicas. A este respeito, resgata-se a importância de analisar como o gênero, a partir de uma perspectiva sociológica, está relacionado com a saúde mental, nomeadamente a partir das experiências de homens e mulheres com doença mental, usuários de um serviço de saúde em Parnaíba, nordeste do Brasil. Incluir a dimensão (inter)subjetiva dos sujeitos está de acordo com as práticas impulsionadas pela reforma psiquiátrica brasileira, processo que, desde a década de 1970, vem remodelando o modelo de atenção à saúde mental no Brasil. Os princípios e valores reformistas têm investido nas temáticas sobre o sujeito, a subjetividade, as interações humanas, a experiência vivida com a doença, alternativas terapêuticas etc. Dito isto, coloca-se sobre os sujeitos da pesquisa: quais sintomas enunciam? Quais “causas” atribuem à sua condição? Quais mudanças na vida percebem a partir da doença? O que fazem para lidar com a doença e o estigma? Quais são as suas expectativas sobre o futuro? Estas são algumas das questões norteadoras da apresentação neste seminário que, por sua vez, tem base em uma pesquisa qualitativa que englobou a análise de entrevistas de histórias de vida com homens e mulheres com diagnóstico psiquiátrico.

 

 

Nota biográfica de Tahiana Meneses Alves

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Brasil. Mestra em Políticas Públicas também pela UFPI. Mestra em Sociologia pela Universidade do Minho, tendo sido, na ocasião, bolseira do Programa Erasmus Mundus. Encontra-se a finalizar a tese de doutoramento em Sociologia na Universidade do Minho com o projeto “Experiências de homens e mulheres diagnosticados/as com doença mental”, apoiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Seus principais temas de investigação são: saúde mental, gênero, interfaces entre gênero e saúde mental, drogas, políticas públicas.

 

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